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Resenha: Cidade de Etéreos - Ransom Riggs

  • Jorge Weslley
  • 25 de jul. de 2016
  • 3 min de leitura


Finalmente tive em minhas mãos “Cidade de Etéreos” livro II da série o Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares de Ransom Riggs. Estava super ansioso para ler a continuação da serie e simplesmente não tenho palavras para descrever o quão maravilho é este livro. A maneira como a história é norteada, é fabulosa, a cada página, a trama é conduzida para acontecimentos extremamente interessantes, pretendo o leitor de tal forma que não queremos largar um segundo do livro, mesmo naqueles dias em que estamos exausto de sono e insistimos em “apenas mais uma página”.


Cidade de Etéreos é a continuação da trama, desta vez, publicado pela editora Intrínseca numa publicação maravilha e como design novo. O livro, diferentemente do primeiro, nesta publicação possui uma capa dura de cor “azul bebê” e uma jacket incrível, dando um charme a mais, sem perder a sua essência. O livro continua exatamente onde o anterior terminou, mas o diferencial deste livro é que Ransom Riggs, já nas primeiras páginas faz um resumo dos principais acontecimentos do primeiro livro, fazendo com que o leitor relembre o que se passou na história e já comece entender o que vem pela frente.


É impossível falar sobre “Cidade de Etéreos” sem tocar em pontos relevantes do primeiro livro. No Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares, as crianças se vêem em uma situação nada animadora. Após o Orfanato ser bombardeado e destruído, os pequenos peculiares trama uma luta contra suas vidas e simultaneamente contra a vida de sua Ymbryne – A Srta. Peregrine – que foi capturada e resgatada em forma de ave, sem conseguir voltar para sua forma humana.



Ainda na forma de ave, as crianças saem em busca de soluções para o problema da Srta Peregrine. Eles adentram alguns barcos portando pertences resgatados do Orfanato em ruínas. Porém, ao remar mar adentro as crianças são surpreendidas com uma forte tempestade fazendo com que o barco virasse e eles acabariam perdendo tudo, exceto um grande baú onde estavam os Contos Peculiares. Depois que a tempestade cessou, o grupo seguiu para uma ilha onde foram perseguidos por acólitos, nessa fuga, as crianças acabaram chegando a uma floresta em busca de refugio. Então, pagaram um dos contos peculiares para ler, e para a surpresa de todos, o lugar descrito no conto era exatamente ali, e que possuía uma fenda temporal que poderia levá-los a uma outra Ymbrine e assim salvar a Srta. Peregrine.


A história é cheia de revira-voltas que meche intensamente com o consciente do leitor. Jacob, o menino que sente e ver os etéreos (Monstros que torturam e matam os peculiares), consegue senti-los quando estão por perto. Juntamente com Emma – A menina capaz de produzir chamas com as mãos, Bronwyn – menina como super força, Millard – Menino invisível e outros peculiares. Jacob e as crianças terão que enfrentaram inúmeros desafios para salvar a Srta. Peregrine conseqüentemente suas vidas também.


Neste segundo livro você consegue identificar a maturidade de cada personagem, e um pouco da vida que tiveram. Confesso que às vezes fiquei me perguntando “Quem é o personagem principal?” de tão maravilhosa a participação de cada um. A cada página, mais informações do universo peculiar permeiam o livro, nos fazendo mais próximo da história e do momento vivido pelos personagens, sem contar que, assim como o primeiro livro Cidades de Etéreos é repleto de fotografias autenticas que casam perfeitamente com texto, só que com um toque mais bizarro. O final do livro é extremamente surpreendente, o Plot Twist é simplesmente maravilhoso e ao mesmo tempo chocante, fiquei tão boquiaberto que pensei: Eu só quero o terceiro livro.



Cidades de Etéreos é um livro fascinante, surpreendente, e extremamente bem escrito. Fiquei preso do inicio ao fim, e sem sombra de dúvidas ultrapassou todas as minhas expectativas. Não vejo à hora do lançamento de Library Of Souls “Biblioteca de Almas” o terceiro e último livro da série. Sinceramente não estou conseguindo lidar com tanta ansiedade, mas é por uma boa causa não é mesmo? Hahah.





 
 
 

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